Música: "Sunday Morning", Maroon 5
Acordei como se me tivessem chamado suavemente, totalmente descansada e em paz com a vida. O meu primeiro pensamento foi para a vida, para o Mundo, para algo que não uma pessoa em particular. Fiquei alguns segundos a ouvir a chuva cair lá fora, depois levantei-me para abrir as portadas, deixei a ténue luz esbranquiçada de nevoeiro entrar pelo quarto. Voltei para o meio dos lençóis, encostei a cabeça na almofada e fiquei ali a ouvir um pouco mais as gotas de encontro às telhas, vendo agora a água cair atabalhoadamente.
O que mais adoro neste momento é a perfeita sintonia entre a Natureza, a chuva no meio de Junho, e o meu estado de espírito, tão confuso, feliz mas triste, enérgico mas melancólico. Só momentos depois de despertar, ao ficar a olhar pela janela na quente preguiça de fim de semana, é que me recordo daqueles olhos azuis perfeitos. Soube bem viver as últimas semanas sem pensar no Passado, importando apenas a felicidade de cada pedaço de vida, sem lamentar oportunidades perdidas há muito tempo, sem indagar os mil porquês de coisas agora sem o mínimo de sentido. E tudo por causa daqueles olhos azuis.
Acabou, como tudo o que é bom na vida. Mas penso que é mesmo como dizem: os momentos perfeitos não duram para sempre, duram apenas o tempo necessário para se tornarem inesquecíveis. E isso, claramente, aconteceu. As últimas semanas hão-de ficar sempre comigo.
Obrigada por me libertares do Passado e me mostrares o Mundo que ainda está aí fora.
:)
Acordei como se me tivessem chamado suavemente, totalmente descansada e em paz com a vida. O meu primeiro pensamento foi para a vida, para o Mundo, para algo que não uma pessoa em particular. Fiquei alguns segundos a ouvir a chuva cair lá fora, depois levantei-me para abrir as portadas, deixei a ténue luz esbranquiçada de nevoeiro entrar pelo quarto. Voltei para o meio dos lençóis, encostei a cabeça na almofada e fiquei ali a ouvir um pouco mais as gotas de encontro às telhas, vendo agora a água cair atabalhoadamente.
O que mais adoro neste momento é a perfeita sintonia entre a Natureza, a chuva no meio de Junho, e o meu estado de espírito, tão confuso, feliz mas triste, enérgico mas melancólico. Só momentos depois de despertar, ao ficar a olhar pela janela na quente preguiça de fim de semana, é que me recordo daqueles olhos azuis perfeitos. Soube bem viver as últimas semanas sem pensar no Passado, importando apenas a felicidade de cada pedaço de vida, sem lamentar oportunidades perdidas há muito tempo, sem indagar os mil porquês de coisas agora sem o mínimo de sentido. E tudo por causa daqueles olhos azuis.
Acabou, como tudo o que é bom na vida. Mas penso que é mesmo como dizem: os momentos perfeitos não duram para sempre, duram apenas o tempo necessário para se tornarem inesquecíveis. E isso, claramente, aconteceu. As últimas semanas hão-de ficar sempre comigo.
Obrigada por me libertares do Passado e me mostrares o Mundo que ainda está aí fora.
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