Lorelai
Música: "Every Breath You Take", The Police

Londres. Um dia, Londres. Indubitavelmente. Um dia, hei-de viver em Londres ou pelo menos algures no Reino Unido.

Eles têm uma das cidades mais fabulosas do Mundo. Têm os campos mais fantásticos que se pode imaginar. Têm História, mas não se perderam no tempo. Têm classe e good manners, se sempre mantidas ou não, pouco importa - tal como não importa se a etiqueta britânica é demasiado austera. Eles conseguem manter um fio de História e de sentido de clássico ainda que procurem modernidade.

Eles têm a Família Real, que, gostando-se ou não, sempre dá outro interesse às cusquices de uma Nação!

Eles têm a J. K. Rowling e são o país com algumas das melhores personagens fictícias de todos os tempos - e não, não apenas do Harry Potter; eles têm Shakespeare, for crying out loud! Têm o segundo sotaque mais sexy e viciante do planeta (desculpem, mas o primeiro lugar mantém-se para os Aussies). Eles têm o James Blunt, a Lily Allen e o James Morrison, tiveram as Spice Girls e os S Club 7 e, obviamente, tiveram os Beatles, os Police e o Sting, os Genesis e Phil Collins e o incontornável Rod Stewart... E mesmo ali ao lado têm os U2 na Irlanda. Eles têm o Simon Cowell, que tanto gozo dá odiar, e agora até têm o "estudo de caso" do fenómeno Susan Boyle.

Eles têm poise, têm um nível atraente de arrogância (e que a mim me faz tanta falta) e têm o relógio que dá as horas ao Mundo (ou assim crêem, embrenhados na sua auto-confiança). Eles têm o Big Ben, o London Eye, Covent Garden e Picadilly Circus, o Thames e o Harrods, Royal Albert Hall e Stonehenge. Têm mil marcos mais que poderia ficar a debitar dias a fio.

Eles têm o Times, o ténis e o chá das 5. Ah... e eles têm o Rupert Grint. And for me, enough is said.

E mesmo quando não prestam para nada... basta ouvir aquele sotaque britânico e tudo se esquece. Ou quase tudo, vá.



[ you might laugh, you might frown, walking round London town... ]
Lorelai
Música: "Thriller", Michael Jackson

Desde o dia 25 de Julho do presente ano tenho procurado palavras para transmitir os meus pensamentos e sentimentos em relação à perda de um ícone. Não as encontrei. Hoje, ao ver o belo Memorial que lhe foi concedido, com tanto coração, percebo que basta o que para mim guardei.

Quero apenas deixar aqui gravado o meu espanto e absoluta incredulidade por quem nunca entendeu o génio do Rei da Pop e por quem se recusa a reconher o seu valor, mérito e inovação sem precedentes no mundo da música. O que vale é que o legado de Michael Jackson fala por si só.



"There's nothing that can't be done if we raise our voice as one". (MJ)

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A harmonia completa da voz, a incomparável dança. Independentemente de tudo o resto que procurem apontar-lhe, Michael Jackson é uma lenda, um ícone e irrefutavelmente um dos maiores artistas de todos os tempos. E, quem sabe, o maior..
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"Thriller" («'cause this is thriller, thriller night!»), "Bad" («who's bad?»), "You Are Not Alone" («for I am here with you...»), "She's Out Of My Life" («and it cuts like a knife»), "Black Or White" («it doesn't matter if you're black or white»), "Remember The Time" («do you remember when we fell in love? we were young and innocent then»), "Earth Song" («what about all the things that you said was yours and mine?»), "Rock With You" («all night...»), "We Are The World" («we are the children...»), "I'll Be There" («just call my name»), "Beat It" («no one wants to be defeated»), "The Man In The Mirror" («and no message could have been any clearer: if you wanna make the world a better place, take a look at yourself and then make a change»), "They Don't Care About Us" («all I wanna say is that they don't really care about us!»), "Heal The World" («make it a better place, for you and for me and the entire human race»), "Billie Jean" («but the kid is not my son!»), "Will You Be There" («through my joy and my sorrow, in the promise of another tomorrow»), "Human Nature" («if they say 'why, why?', tell 'em that is human nature...») ....


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Lorelai
Música: "Antes e Depois", Klepht

A vida deveria ser um romance de Jane Austen. Porque entre Frapuccinos de caramelo do Starbucks, bebés no parque de Belém e pessoas que se perdem à procura da A5, torna-se muito difícil manter a sanidade mental perante um Edward Ferrars quando não somos exactamente uma Elinor Dashwood.

E convenhamos que não é assim tão usual as Elizabeth Bennet deste mundo encontrarem realmente o seu Mr. Darcy. Pelo menos, não no meu mundo. Ou, pelo menos, não de forma simples e sem pensar antes umas mil vezes que o nosso Mr. Darcy, afinal, não passa de um Edward Ferrars comprometido com Miss Steele...




[ non senti che tremo mentre canto? nascondo questa stupida alegria quando mi guardi. ]
Lorelai
Música: "Right To Be Wrong", Joss Stone

Tenho uma tendência enorme para entrar em pânico se tenho decisões para tomar. O meu primeiro impulso é pedir a opinião de toda a gente - o que, não raras vezes, leva a um debate considerável entre as pessoas que questionei, debate esse subordinado ao tema "a minha vida". Coisa que, simplesmente, abomino. Mas o que abomino ainda mais é alguém tentar tomar as decisões da minha vida por mim.

Pedi opiniões, não pedi para decidirem por mim o que só a mim me compete decidir. E não, não admito falsos paternalismos nem o meu bem como justificação para qualquer atitude deste género ou afins.

A vida é minha. Posso cometer erros, mas esse é um direito que me assiste. Certamente encontrá-lo-ão algures na Constituição.



[ Don't tell me you agree with me when I saw you kicking dirt in my eye. ]