Certamente não há ninguém que não tenha já passado pelo mesmo: a determinada altura sentimos que existe alguém que nos é absolutamente indispensável – ou, até, que somos totalmente necessários a essa outra pessoa. E, nesse momento específico, preenche-nos uma convicção inabalável de que assim é. Um cenário fora dessa espécie de dependência parece, de todo, risível.
E aí acontece a vida. E, por um motivo ou por outro, essa pessoa sai da nossa – ou saímos nós. E aquilo que parecia impossível, acontece. Somos nós sem essa pessoa na nossa vida. E, atenção, que isto não se trata apenas de relações amorosas; acontece recorrentemente em amizades. Não se consegue explicar, muitas vezes nem se pressente, mas, subitamente, vemo-nos nesse tal cenário que nunca considerámos sequer exequível. E, então, o que se faz?
Continua-se. E, um dia, mais tarde, reparamos que, afinal, não éramos assim tão indispensáveis – nem que essa outra pessoa nos fosse realmente tão necessária. Até podemos ter saudades, até podemos cair numa certa nostalgia a dado momento; só que, na realidade, continuamos a ser nós, porque o que nunca poderíamos de modo algum substituir era a nossa vida.
2009.10.16
[ who’s gonna drive you home tonight? ]
lindoooo post... amei o blog!! <3
Lindoo adorei o post! tu tipo conseguiste por em palavras mnt do k vai na minha cabeça!!! lol
bjs
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