Música: "All You Wanted", Michelle Branch
Numa das minhas conversas telefónicas do costume com a K., pergunta-me ela (aparentemente do nada): "Ele agora é o Voldemort?"
"O quê?", pergunto eu deste lado da linha, sem perceber de imediato onde ela queria chegar.
"Não podes dizer o nome dele?*", aqui estava a conclusão da K. - acertada, aliás (por esta altura já devia saber que a K. nunca diz este género de coisas sem motivo - por muito loucas e completamente inesperadas que sejam).
"É, é isso", concordo eu, sentindo-me ligeiramente envergonhada. "Aquele Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado. Ultimamente voltou a ser um bocado isso, sim. E quem quiser, que seja o Harry ou mesmo a Hermione e diga o nome dele; eu hei-de continuar a ser o Ron".
O Dumbledore diria que o medo do nome serve apenas para aumentar o medo da coisa em si; mas isto não se trata tanto de medo como da minha recente alergia ao masoquismo. E, para além disso, vejamos os factos: o Dumbledore dizia o nome do Quem-Nós-Sabemos e, bem, morreu; o Harry também o dizia e quase acabou a ir pelo mesmo caminho quando o nome virou tabu. Que isto sirva de lição, especialmente a quem, por mero acaso, acaba o dia a percorrer os tortuosos caminhos down Memory Lane.
*(E é por estas e por outras tiradas da K. que eu sei que a nossa amizade reside também - e algumas vezes, muito especialmente - nos silêncios e nas palavras que ficam ditas por dizer).
Numa das minhas conversas telefónicas do costume com a K., pergunta-me ela (aparentemente do nada): "Ele agora é o Voldemort?"
"O quê?", pergunto eu deste lado da linha, sem perceber de imediato onde ela queria chegar.
"Não podes dizer o nome dele?*", aqui estava a conclusão da K. - acertada, aliás (por esta altura já devia saber que a K. nunca diz este género de coisas sem motivo - por muito loucas e completamente inesperadas que sejam).
"É, é isso", concordo eu, sentindo-me ligeiramente envergonhada. "Aquele Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado. Ultimamente voltou a ser um bocado isso, sim. E quem quiser, que seja o Harry ou mesmo a Hermione e diga o nome dele; eu hei-de continuar a ser o Ron".
O Dumbledore diria que o medo do nome serve apenas para aumentar o medo da coisa em si; mas isto não se trata tanto de medo como da minha recente alergia ao masoquismo. E, para além disso, vejamos os factos: o Dumbledore dizia o nome do Quem-Nós-Sabemos e, bem, morreu; o Harry também o dizia e quase acabou a ir pelo mesmo caminho quando o nome virou tabu. Que isto sirva de lição, especialmente a quem, por mero acaso, acaba o dia a percorrer os tortuosos caminhos down Memory Lane.
*(E é por estas e por outras tiradas da K. que eu sei que a nossa amizade reside também - e algumas vezes, muito especialmente - nos silêncios e nas palavras que ficam ditas por dizer).
[ Just because you've got the emotional range of a teaspoon doesn't mean we all have. ]
Lamento imenso, mas também só agora vi este post. (Sim, ando a pôr tudo em dia)) Eeee...primeirissima reacção:
1) Ohhh tão queridaaaaa.
Um pouco depois:
2) O Ron é um cobarde.
Não gosto especialmente de deixar comentários nos meus posts, mas vou abrir uma excepção face a este ultraje:
O Ron não é cobarde. É apenas extremamente inseguro, o que são realidades completamente distintas ainda que muitas vezes sejam consideradas iguais por observações menos cuidadas. Mas repito, é muito diferente.
O Ron é muito inseguro, sim; cobarde, não.
(e sim, eu sei que sou amorosaa :p LOL *obrigada xuxu)