Música: "'Cause To Love You", Fingertips
Às vezes penso porque é que gosto tanto de ti. Paro a pensar, a procurar o sentido de gostar de ti.
Não é de mim que parte a dúvida; nem sequer é de ti. Simplesmente, parece que ninguém compreende. E toda a gente questiona.
É fácil analisar e pôr em dúvida quando se está de fora. Não se sente o que nós sentimos, não se faz o que nós fazemos, não se diz o que nós dizemos, não se olha como nós olhamos, não se sorri como nós sorrimos. As questões nascem fáceis.
À minha volta, duvido que haja uma única pessoa que compreenda, verdadeiramente, porque é que há tanto tempo tu me fascinas. A sério: não creio que alguém perceba o que sinto. E muito menos acho que alguém deposite um cêntimo que seja na realização deste eterno sonho.
A verdade é que, às tantas, até eu me questiono porque é que gosto tanto de ti, porque é que só penso em ti, porque é que basta um sorriso teu para eu ter o melhor dia da minha vida. Não que eu própria coloque a questão: mas todos em meu redor me interrogam.
Tudo sabe questionar. E aí, eu própria me faço a questão: porque é que gosto tanto de ti?
Não sei arranjar resposta que agrade a essas gentes: mas encontro respostas que me bastam a mim.
Porque adoro o modo como me sorris.
Porque me perco no teu olhar envergonhado.
Porque me fazes rir, mesmo que tenha tido o pior dia de sempre.
Porque a tua timidez delicia-me.
Porque o teu sorriso é puro, sincero.
Porque os teus beijos são o mel mais doce que me podem oferecer.
Porque te adoro.
Porque te conheço. E, talvez, se aquelas vozes todas te conhecessem… se calassem.
Adoro-te, apenas porque… te conheço. Conheço o teu sorriso, conheço o teu toque, conheço os teus beijos, conheço o teu humor, conheço a tua timidez. E com todos os teus defeitos – que, alguns, conheço-os bem… –, adoro-te.
Devemos gostar da mesma pessoa... Ate doi!